Senadores pedem punição rigorosa a agressores de ministro do STF

Em defesa da democracia, e pelo seu fortalecimento, senadores do Partido dos Trabalhadores defenderam punição aos agressores do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em aeroporto de Roma (Itália). Filhotes do bolsonarismo, dois homens e uma mulher, todos brasileiros, insultaram o ministro e sua família e avançaram fisicamente contra seu filho adolescente com um empurrão e um tapa no rosto.

Indignado, o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES), repudiou os ataques e condenou o uso do argumento de “liberdade de expressão” como escudo para todo tipo de ataque. “Na democracia, a liberdade de expressão não é salvo-conduto para a violência: é inaceitável que agentes públicos sejam agredidos e ofendidos pelo exercício de seus deveres funcionais. Repudio veementemente esse ultraje e espero que os responsáveis sejam devidamente punidos. Minha solidariedade ao ministro e à sua família”, reagiu.

Já identificados, os autores dos ataques fascistas já são alvos de inquérito aberto pela Polícia Federal. São eles Roberto Mantovani Filho, empresário de Santa Bárbara d’Oeste (SP), sua esposa Andréia Munarão e o genro do casal, Alex Zanatta. Mantovani foi candidato a prefeito pelo PL, partido de Bolsonaro. Zanatta se declara bolsonarista nas redes sociais.

 

“Quero me solidarizar ao ministro Alexandre de Moraes e à sua família, covardemente atacados por fascistas. O método é sempre o mesmo, aqui ou no exterior. Esperamos que a lei aja rigorosamente para punir esses criminosos, que não suportam a democracia e a liberdade de expressão”, defendeu o senador Humberto Costa (PT-PE).

“PF identifica os agressores do Ministro Alexandre de Moraes e sua família. Todos são chamados para prestar depoimento. Deplorável a sanha do extremismo! Solidariedade ao ministro e sua família”, afirmou a senadora Teresa Leitão (PT-PE).

Os senadores Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado, e Rogério Carvalho (PT-SE) também prestaram solidariedade ao ministro.

“Não permitiremos que cenas como essa se tornem rotina. A democracia é o território da convivência de divergências e nós, como democratas, não admitiremos que o discurso de ódio encontre espaço no nosso país”, assegurou Jaques.

“É inaceitável que a violência tenha chegado a esse ponto. Os responsáveis foram identificados pela Polícia Federal e esperamos que sejam devidamente responsabilizados”, completou Rogério.

Do PT no Senado

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