Queda da Selic, apesar de insuficiente, sinaliza que Brasil com Lula está no caminho certo

Em reunião realizada nos dias 1º e 2 de agosto, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) finalmente reduziu a taxa básica de juros (Selic) do Brasil. O índice de 13,75% teve uma queda de 0,5 %, e agora está fixado em 13,25 %, um valor ainda bastante alto, se levada em consideração o crescimento da economia no governo Lula.

Esse é primeira queda dos juros no país em três anos, o que indica que Lula tem feito um trabalho excepcional para reerguer o Brasil do abismo em que foi lançado por Bolsonaro. No entanto, a redução ainda não é suficiente para que voltemos a ser a grande nação que de fato somos. Como defendido pela Contracs/CUT, CUT, demais centrais e movimentos populares, é possível, sim, reduzir mais. Bem mais.

Mas mesmo sendo apenas 0,5 ponto percentual de corte, a baixa dos juros já teve impactos positivos para o Brasil. Após o anúncio do Copom, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, bancos públicos, reduziram a taxa de juros cobradas em alguns dos seus serviços. Dentre as modalidades contempladas pelas reduções está o Crédito Consignado para beneficiários e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Outra notícia boa é que a agência internacional de classificação de risco, Fitch, elevou a nota de crédito de 12 instituições bancárias brasileiras ─ públicas e privadas. Isso significa que os bancos passaram a ser vistos com mais capacidade de cumprir os compromissos financeiros. E tudo isso, com a redução da Selic de apenas 0,5 ponto percentual, o que já disse, é insuficiente.

Agora, imagine se o Banco Central tivesse reduzido 3 ou 4 pontos, como deveria ter ocorrido há meses? O impacto positivo para o Brasil seria ainda maior. Sem contar que, nas mãos de Lula, essa redução ampliaria nossa capacidade de crescimento econômico e social. Seria surreal. Se com a taxa abusiva atual, já estamos indo bem, imagine como seria com ela em níveis adequados?

Por isso, é necessário que sigamos em luta, pressionando o BC pela imediata redução da Selic. Não apenas 0,5 irrisório ponto percentual, mas um corte que possa realmente ser sentido por todos os segmentos da população.

Uma redução que possibilite a geração de empregos com diretos, mais investimentos, saúde e educação de qualidade, poder de compra para as famílias, alimentação saudável, lazer e vida digna a todas e todos.

Podemos crescer mais. A disposição do nosso presidente e da sua equipe já temos. A do povo brasileiro para trabalhar, também. Agora, só falta a colaboração do presidente do BC, Campos Neto, para que voemos mais alto.

Juros baixos já!

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