O senador Rogério Carvalho (PT-SE) foi eleito como 1º secretário nesta quinta; na Câmara, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi eleita para a 2ª secretaria
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) foi eleito nesta quinta-feira (2) primeiro-secretário da Mesa do Senado. Ele recebeu 67 votos na eleição realizada em conjunto com os demais membros do colegiado.
Na estrutura da Casa, este é o segundo cargo mais importante, logo após a Presidência, por ser responsável pelos serviços administrativos, pela supervisão geral da Casa e cuidar de todos os documentos.
O senador petista agradeceu a bancada do PT pelo apoio e pela confiança. “Quero agradecer ao PT no Senado pelo apoio irrestrito e pela confiança depositada em mim para cumprir essa missão! Entre as minhas atribuições, vou contribuir para tornar o Senado mais próximo do povo de Sergipe e de todos os brasileiros”.
Para Rogério Carvalho, a mesa do Senado e o próprio Congresso Nacional terão a tarefa de contribuir com o governo Lula no processo de reconstrução do Brasil. “Essa Mesa tem a tarefa de dar suporte à formação da pauta para fazer tramitar todas as matérias relevantes para o funcionamento do país, para ajudar o governo a retomar o desenvolvimento, a geração de emprego e a geração de renda”, disse.
Para ele, a eleição da Mesa confirma a escolha da maioria dos senadores pela defesa da democracia, iniciada ontem com a reeleição do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Ao elegermos Rodrigo Pacheco, a gente tem algumas garantias”.
“Teremos uma Presidência pautada pela defesa da democracia, do Estado Democrático de Direito e do fortalecimento das instituições, além de termos a certeza de não termos alguém que tem por objetivo continuar estimulando a discórdia, o confrontamento, como era o projeto de Rogério Marinho, que representava o Bolsonaro. Isso é muito importante”, salientou o senador.
As pautas econômicas deverão ser prioridade, mas sem deixar em aberto temas de grande interesse para a cidadania, como o combate às fake news, de acordo com o senador. “A prioridade é a definição de um marco regulatório fiscal”, garantiu, em referência à intenção do governo Lula de substituir o fracassado teto de gastos.