A principal ação do governo Lula para ajudar o povo brasileiro a quitar suas dívidas, ficar com o nome limpo e ter o direito de voltar a consumir é vista com bons olhos pela grande maioria da população.
De acordo com pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), oito em cada dez brasileiros aprovam o programa Desenrola Brasil, lançado em julho deste ano pelo governo Lula.
Os maiores índices de aprovação estão nas mulheres (83%), na população de 25 a 40 anos (85%) e nas pessoas com renda de 2 a 5 salários mínimos (85%).
O estudo aponta, ainda, que a maioria dos endividados ou com nome negativado (63%) quer se beneficiar com o programa. Os dados foram levantados pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding.
Para a realização do levantamento, que também apontou otimismo da maioria da população com relação ao futuro da economia, foram entrevistadas 2.004 pessoas entre 14 a 19 de setembro, em uma amostra com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
R$ 16 bi renegociados
De acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), entre julho e setembro, foram renegociados quase R$ 16 bilhões em dívidas por meio do Desenrola, exclusivamente pela Faixa 2, na qual os débitos bancários são ajustados diretamente com a instituição financeira, em condições especiais.
Entre 17 de julho e 29 de setembro, o número de contratos de dívidas negociados alcançaram R$ 2,22 milhões, beneficiando pelo menos 1,73 milhão de clientes bancários.
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, destaca o sucesso do programa e o benefício às famílias brasileiras. “A cada semana, o programa Desenrola comprova ser instrumento importante na renegociação de dívidas bancárias, que beneficia as famílias brasileiras e, ao mesmo tempo, a economia brasileira como um todo, ao reduzir as dívidas da maior quantidade possível de pessoas”, diz.
6 milhões desnegativados
Conforme a Febraban, as instituições financeiras desnegativaram pelo menos 6 milhões de pessoas que tinham dívidas bancárias de até R$ 100.
A federação também afirma que, com o impacto do Desenrola, a perspectiva de endividamento, que crescia desde o início do ano, recuou três pontos de setembro a outubro (25% para 22%).
Outro dado do levantamento é que a expectativa da população, de ficar menos endividada, subiu, passando de 38% para 41%.
Da Redação do PT, com informações de Estadão e Febraban