Mercado volta a reduzir projeção da inflação de 2023, que cai para 4,65%

Mais um dado, divulgado nesta segunda-feira (23), comprova a capacidade do governo Lula de colocar a economia no eixo. O mercado financeiro voltou a reduzir a projeção da inflação de 2023, estimando que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano em 4,65%.

A previsão está expressa no Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.  Na semana passada, o mercado projetava uma inflação anual de 4,75%.

A previsão de 4,65% significa que o mercado espera que a inflação termine dentro da margem de tolerância da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) — de 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

O dado certamente é mais um sinalizador de que o Banco Central deveria promover um corte nas taxas de juros mais acelerado. No fim de semana, o presidente eleito da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban, defendeu que o Brasil precisa de “uma forma mais célere de reduzir a taxa de juros”.

“Não existe no Brasil nenhuma atividade econômica que possa pagar os juros tão elevados como estamos vendo hoje”’argumentou Alban, em entrevista ao site Poder 360. 

Após manter a taxa Selic em 13,75% durante um ano inteiro, o BC só voltou a cortar a Selic em agosto de 2023, após um movimento de pressão iniciado pelo presidente Lula e ao qual aderiram empresários, parlamentares, representantes da sociedade civil e movimentos sociais. Mesmo assim, o corte nos juros vem sendo feito a conta-gotas, e, hoje, o índice está em 12,75% ao ano.

Da Redação do PT

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