Lula: “Chapa com Alckmin é demonstração de que responsabilidade fala mais alto do que divergências”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã de hoje, 8, em entrevista ao vivo à rádio Itatiaia Vale do Aço, que a união dele com o ex-governador Geraldo Alckmin para disputar as eleições deste ano tem o propósito de consertar o Brasil e é uma demonstração de que a responsabilidade fala mais alto do que as divergências que possam existir entre os dois.

“É por isso que eu e Alckmin estamos juntos. É uma demonstração de que a responsabilidade fala mais alto do que as nossas divergências”, afirmou, pontuando que, num eventual novo governo, deixará o Brasil maior do que é hoje. “Nós vamos transformar o BNDES num banco de desenvolvimento outra vez. E o BNDES vai emprestar dinheiro para pequeno e médios empreendedores que queiram fazer com que esse país cresça, que queiram gerar emprego, que queiram distribuir renda.

Lula destacou também que o Brasil voltará a ser a sexta economia do mundo, com aumento de salário mínimo e estímulo ao pequeno e médio produtor rural. “Vamos aumentar o salário mínimo, vamos facilitar a venda do pequeno e médio produtor rural, vamos fazer com que o agronegócio sério, que não está desmatando, continue exportando porque o Brasil precisa disso. Nós queremos criar, quem sabe, milhares de cooperativas nesse país, de pequenos e médios empreendedores, de mulheres e de homens para que esse país volte a ser um país alegre, um país festivo”.

O ex-presidente lembrou que, quando deixou o governo, o PIB brasileiro crescia a 7,5% o PIB e o salário mínimo aumentava todo ano, o que não acontece hoje. “Parou por que? Parou porque nós temos um governo incompetente, um governo que não entende de economia, não entende de legislação trabalhista, não entende de sindicato, não entende de movimento social, não entende dos problemas das mulheres”. Lula disse, ainda, que a disposição dele em disputar uma eleição mais uma vez e para tentar provar que o que foi destruído no Brasil pode ser reconstruído.

Educação e cultura

Lula afirmou que o Brasil precisa viver em paz, voltar a crescer, gerar empregos e distribuir renda, além de investir em educação, ciência e tecnologia e cultura. “Nós queremos fazer com que esse país volte a viver em paz, que esse país cresça, que esse país gere emprego, que esse país distribua renda, que esse país cuide da educação, que esse país faça mais universidades, que esse país invista mais em ciência e tecnologia, que esse país cuide da cultura, que esse presidente está destruindo”, afirmou, defendendo que a cultura é algo extraordinário para um país, não apenas do ponto de vista do crescimento político da sociedade, mas do ponto de vista do crescimento da economia.

Em crítica ao governo Bolsonaro, Lula disse que o Brasil precisa restabelecer a verdade e voltar ter um governante que goste do povo e o trate com respeito. “Esse homem não nasceu para governar. Esse homem nasceu para ficar na porta de algum lugar contando mentiras. Nesse país precisa ser restabelecida a verdade, precisa voltar a ter um governante que gosta do povo, que trata o povo com respeito, um presidente que goste de governador e de prefeito”. O ex-presidente voltou a dizer que, se eleito, a primeira coisa que vai fazer é uma reunião com os 27 governadores, de todos os partidos, para estabelecer uma nova relação entre os entes federados.

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