Jaques Wagner vê país no rumo certo com economia forte e projeção mundial

Em 9 meses de gestão, governo Lula retomou programas sociais, aqueceu a economia e colocou o país de volta ao cenário internacional. A avaliação é do líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Em entrevista nesta sexta-feira (29) à Rádio Metrópole FM (assista à íntegra abaixo), o senador falou ainda sobre a articulação entre Executivo e Legislativo e as pautas prioritárias, como a reforma tributária.

“Estamos fechando o nono mês de governo do presidente Lula com um balanço muito positivo. Sabemos que ainda há muito para fazer, mas já retomamos pautas muito importantes na área social, para recompor os programas, e na área econômica estamos andando”, afirmou.

Ele citou a redução da taxa básica de juros (Selic) como resultado desse ambiente favorável, com PIB em alta, inflação em queda, geração de emprego e aumento da renda. “Finalmente o Banco Central, depois da grita geral, baixou os juros duas vezes, e espero que baixe mais [a taxa está em 12,75% ao ano]. Em geral eles usam o juro para controle da inflação, mas a gente não tem inflação. Alguns segmentos têm até deflação”, explicou.

Em debate avançado no Senado, a reforma tributária vai, acredita Jaques Wagner, contribuir para a melhora da economia e tornar a cobrança de impostos mais justa. “O tributo é uma forma de fazer justiça social, com um sistema tributário que cobra mais de quem tem mais, cobra menos de quem tem menos e cobra nada de quem tem muito pouco. Esse instrumento é usado no mundo inteiro”, destaca.

Protagonismo

O senador enfatizou o retorno do Brasil ao patamar de relevância mundial, do qual se afastou no governo anterior. “Recuperamos o protagonismo internacional. Como brasileiro, me sinto muito orgulhoso e acho que cada um, gostando ou não do presidente Lula, se sente também. É muito bonito quando vemos o povo brasileiro brilhar lá fora: esportistas, artistas, na música, no teatro. Por exemplo, a Anitta brilha lá fora e, mesmo quem não goste do estilo musical dela, vibra com ela no topo”, comparou.

Segundo Jaques, que acompanhou a viagem de Lula para a abertura da Assembleia Geral da ONU nos Estados Unidos, na semana passada, os pedidos de chefes de Estado para um encontro com Lula foram tantos que não foi possível atender a todos. “Na ONU, não teve agenda pra todo mundo que queria falar com o presidente. Hoje no cenário internacional temos poucos como ele. A sua empatia e a capacidade de pensar o Brasil, a América Latina e o mundo despertam o interesse das pessoas. A viagem à ONU foi consagradora”, resumiu.

Da assessoria do senador Jaques Wagner

 

LEIA TAMBÉM

COMENTÁRIOS