Impacto do Desenrola na economia é “gigante”, aponta secretário da Fazenda

O mutirão de renegociações de dívidas pelo programa Desenrola Brasil do governo Lula foi destaque no Jornal PT Brasil desta quarta-feira (23). O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, explicou a importância do programa e destacou a iniciativa do governo Lula para ajudar o povo brasileiro a quitar suas dívidas.

Marcos Pinto disse que o impacto do programa é “gigante” na movimentação da economia, beneficiando trabalhadores, empresários e as instituições financeiras.

“O impacto é gigante porque ele funciona dos dois lados”, esclareceu o secretário. “De um lado ele retira, retorna a pessoa para a economia, ela tira o nome dela dos cadastros de inadimplentes, ela pode voltar a ter crédito, pode voltar a consumir e do outro lado, os credores também recebem uma parcela do dinheiro, eles conseguem renegociar a dívida e abrem mais espaço para dar crédito para a população”, disse Pinto.

“Isso tudo acelera a economia, tanto os trabalhadores quanto os empresários, tanto os bancos quanto os devedores são beneficiados pelo programa e a economia como um todo volta a girar”, ressaltou.

No Dia D, que aconteceu na quarta-feira (22), os bancos estenderam horários de atendimento em algumas agências para que as pessoas pudessem renegociar as dívidas.

A mobilização do governo Lula pelo Programa Desenrola Brasil tem parceria com bancos privados e públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, e demais entidades credoras participantes do programa.

Desde segunda-feira (20), o Programa oferece condições de pagamento à vista, com descontos, ou de parcelamento para dívidas com valor atualizado de até R$ 20 mil. As operações podem ser divididas em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês.

 

Quase 10 milhões de beneficiados

Na primeira fase do Desenrola Brasil, foram renegociadas dívidas bancárias de até R$ 100, com quase 10 milhões de pessoas beneficiadas, contou Marcos Pinto, ao enfatizar as condições proporcionadas pelo programa.

“A primeira fase do programa foi a desnegativação das dívidas bancárias de até 100 reais” detalhou. “Nessa fase, a gente beneficiou quase 10 milhões de pessoas, foram 10 milhões de desnegativações de dívidas até R$ 100, a gente estima que de 6 a 7 milhões de pessoas foram beneficiadas nessa primeira fase”, comentou Pinto.

“Na sequência começou a renegociação de dívidas diretas com os bancos, só a dívida bancária. E, nessa fase, a gente renegociou mais de 20 milhões de dívidas e beneficiou mais de 2 milhões de pessoas. Agora a gente está na última etapa do programa, que é a renegociação na plataforma para pessoas que têm renda até 2 salários mínimos e na qual o governo está ajudando a refinanciar a dívida. E, nessa fase, a gente está próximo de atingir com um mutirão agora 1 milhão de pessoas beneficiadas”, enfatizou.

Dívidas de até R$ 20 mil

Na etapa atual do Programa Desenrola Brasil, podem ser renegociadas as dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, e cujo valor atualizado seja inferior a R$ 20 mil.

De acordo com o Ministério da Fazenda, também estão incluídas dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista.

Mais de R$ 22 bilhões renegociados

Desde o lançamento do Desenrola Brasil, em 17 de julho de 2023, pelos menos 3,09 milhões de contratos de dívidas foram renegociados. Entre julho e novembro, foram renegociados R$ 22,4 bilhões em volume financeiro no Programa Desenrola Brasil. Conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Programa beneficiou até agora 2,44 milhões de brasileiros e brasileiras.

A Febraban afirma ainda que aproximadamente 6 milhões de pessoas que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 tiveram o nome desnegativado.

Descontos médios de 83%

Com o governo Lula, o Desenrola oferece condições únicas para renegociação e os descontos nas dívidas são de 83%, mas podem atingir até 99%.

O Programa ainda permite a renegociação de dívidas sem entrada imediata, assim como a utilização da primeira parcela do 13º salário para solucionar pendências e começar a pagar os débitos a partir de dois meses, ou seja, só em 2024.

 Da Redação do PT

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