Nesta quarta-feira (12), o Ministério da Saúde (MS) publicará uma portaria que concede um reajuste de 8,4% nos valores recebidos pelos profissionais do programa Mais Médicos. Este aumento, o primeiro desde 2019, elevará a bolsa-auxílio dos médicos de R$ 11.530 para R$ 12.500.
Com Lula, além da retomada do programa, o reajuste não se limita apenas à bolsa-auxílio. A ajuda de custo, paga aos médicos que se mudam de cidade para atuar no programa, também será ampliada. O auxílio varia entre uma a três vezes o valor do salário, dependendo da localidade em que o médico for alocado. A medida visa facilitar a relocação dos profissionais para regiões mais carentes e de difícil acesso.
Adicionalmente, haverá um aumento nas indenizações por fixação. Este incentivo, que é o valor acumulado da soma dos vencimentos pagos ao final dos quatro anos do programa, variará entre 10% a 80% do total recebido, conforme a localidade de atuação e as condições específicas do médico.
Distribuição de médicos
Essas mudanças visam não apenas a valorização dos profissionais que atuam no Mais Médicos, mas também a melhoria na distribuição de médicos pelo país, especialmente em áreas onde há maior escassez de profissionais de saúde. O programa, que tem sido fundamental para a ampliação do acesso à saúde em regiões remotas e desfavorecidas, ganha um fôlego adicional com estas medidas.
O reajuste e os incentivos adicionais são ações importantes do presidente Lula para a manutenção e a atração de profissionais qualificados para o programa.
Com a atualização dos valores, espera-se que haja uma melhora na qualidade de vida dos médicos participantes e, consequentemente, um impacto positivo no atendimento à população atendida pelo Mais Médicos.
Depois do aumento de 105% no número de profissionais em 2023 em todo o Brasil, o programa Mais Médicos iniciou 2024 com mais 218 médicos na rede pública do Rio de Janeiro. Isso significa que cerca de 752 mil cariocas terão atendimento pelo SUS com a chegada desses novos profissionais.
Da Redação PT, com informações do Ministério da Saúde e Folha de S. Paulo