“Dia D” do Desenrola, nesta 4ª feira: bancos estendem horário para facilitar negociações

Neste “Dia D”, os bancos do país estendem os horários de atendimento em algumas agências para que brasileiros e brasileiras possam quitar suas dúvidas e limpar seu nome.

A mobilização governo Lula pelo Programa Desenrola Brasil tem parceria com bancos privados e públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, e demais entidades credoras participantes do programa.

Desde segunda-feira 20), o Programa oferece condições de pagamento à vista, com descontos, ou de parcelamento para dívidas com valor atualizado de até R$ 20 mil. As operações podem ser divididas em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês.

“O que a gente quer é que esses bancos possam permitir em todo o território nacional, em todas as agências possíveis, que as pessoas tenham ali no banco um amigo, que tem alguém para conversar e para desenrolar a vida dele, destacou Lula no programa Conversa com o Presidente desta terça-feira (21).

Lula ressaltou sobre o retorno do poder de compra da sociedade brasileira, que injeta dinheiro no comércio e ajuda a gerar emprego e renda, contribuindo assim para o impulsionamento da economia do Brasil.

“Na medida que ele compra, o comércio vai vender, aí o comércio gera emprego, o empregador vai vender, vai ter que encomendar mais um produto da fábrica. A fábrica vai ter que produzir mais uma peça, vai ter que contratar mais um empregador, vai pagar mais um salário. É isso que eu chamo de roda gigante de forma virtual, dela girar, fazendo com que todo mundo tenha um assento nessa chamada roda gigante da economia”, disse o presidente.

 

Nós vamos desenrolar o Brasil. Prestem atenção vocês que fazem análises econômicas, não adianta me cobrar as coisas agora, só estou com 10 meses de governo, eu quero que vocês me cobrem quando chegar o final do meu mandato, no final de 2026. Eu quero que vocês façam uma comparação do Brasil que nós herdamos, com o Brasil que vamos entregar para a sociedade brasileira”, destacou Lula.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participou do Conversa com o Presidente. Ele afirmou que nunca viu um programa de governo dessa magnitude para ajudar o povo a quitar suas dívidas. Destacou ainda que pelo menos 7 milhões de brasileiras e brasileiros foram beneficiados com o Desenrola Brasil.

“Hoje, presidente, nós temos 7 milhões de brasileiros que conseguiram pagar suas dívidas. Nós temos cerca de 1 milhão de brasileiros de baixa renda, outros 2 milhões de 200 mil brasileiros que conseguiram resolver pela plataforma, e outros 4 milhões de brasileiros que conseguiram, junto à rede bancária, na primeira fase do programa renegociação dos débitos. O potencial do programa é praticamente a totalidade. Teoricamente, nós podemos chegar a 30 milhões”, afirma o ministro.

 

Dívidas de até R$ 20 mil

Na etapa atual do Programa Desenrola Brasil, podem ser renegociadas as dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, e cujo valor atualizado seja inferior a R$ 20 mil.

De acordo com o Ministério da Fazenda, também estão incluídas dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista.

Mais de R$ 22 bilhões renegociados

Desde o lançamento do Desenrola Brasil, em 17 de julho de 2023, pelos menos 3,09 milhões de contratos de dívidas foram renegociados. Entre julho e novembro, foram renegociados R$ 22,4 bilhões em volume financeiro no Programa Desenrola Brasil. Conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Programa beneficiou até agora 2,44 milhões de brasileiros e brasileiras.

A Febraban afirma ainda que aproximadamente 6 milhões de pessoas que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 tiveram o nome desnegativado.

Descontos médios de 83%

Com o governo Lula, o Desenrola oferece condições únicas para renegociação e os descontos nas dívidas são de 83%, mas podem atingir até 99%.

O Programa ainda permite a renegociação de dívidas sem entrada imediata, assim como a utilização da primeira parcela do 13º salário para solucionar pendências e começar a pagar os débitos a partir de dois meses, ou seja, só em 2024.

 Da Redação do PT

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