Ministra da Saúde, Nísia Trindade, anuncia novas regras na área da saúde para famílias de baixa renda receberem o benefício e divulga campanha de vacinação
As famílias chefiadas por mulheres voltam a ter protagonismo e autonomia no acesso ao Bolsa Família com o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência do Brasil.
O direito retirado por Bolsonaro é retomado com as ações do governo federal, entre elas, as novas regras para o acesso ao Bolsa Família.
Com o seu retorno na presidência da República agora em 2023, as famílias brasileiras recebem o valor mínimo de R$ 600 e as que têm crianças de 0 a 6 anos são beneficiadas com o valor extra do Bolsa Família de R$ 150 por cada filho ou filha.
“O Bolsa Família está voltando e volta com uma coisa importante. Ela está voltando com condicionantes. Primeiro, (mães das) crianças de até seis anos de idade vão receber R$ 150 reais adicionais. Segundo, as crianças têm que estar na escola. Se não estiverem na escola, a mãe perde o auxílio. Terceiro, as crianças têm que ser vacinadas. Se não, a mãe perde o benefício”, disse Lula.
Voltado a famílias de baixa renda, o programa social Bolsa Família foi criado em 2003 no primeiro mandato de Lula.
Nesta segunda-feira, 6, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, divulgou que as mães precisam comprovar a matrícula escolar dos filhos na escola e apresentar a caderneta de vacinação, que deve estar em dia.
Em cerimônia com o presidente Luiz Lula no lançamento de um plano nacional para reduzir as filas no Sistema Único de Saúde (SUS), no Rio de Janeiro, Nísia reforçou que a “vacina é um direito da criança”.
As necessidades de cuidados com as mulheres e crianças também estão incluídas nas novas normas, que abordam ainda as gestantes com a realização dos exames básicos do pré-natal.
Campanha de vacinação
Com o objetivo prioritário de aumentar as coberturas vacinais, abandonada no governo de Bolsonaro, o Ministério da Saúde divulgou na semana passada o cronograma do Programa Nacional de Vacinação de 2023.
As ações devem começar a partir de 27 de fevereiro, com a vacinação com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência.
Também será intensificada a campanha de Influenza no mês de abril, antes da chegada do inverno, quando as baixas temperaturas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Haverá, ainda, ação de multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas.
“Estamos diante de um cenário de baixas coberturas. Foi atacada a confiança da nossa população nas nossas vacinas. É fundamental retomar a rotina de vacinação para evitarmos epidemias de doenças, inclusive, já controladas”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Confira o calendário da vacinas aqui.
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Fonte: Site PT, com informações da Agência Brasil e governo federal