Bolsonaro odeia pobre: para ele, nas favelas tem “só traficante”

No debate na Band, Bolsonaro volta a demonstrar todo seu preconceito e ódio contra os pobres. É por isso que seu governo trata o povo tão mal

Os assessores tentam treinar Bolsonaro para que ele pareça uma boa pessoa. Mas, quando ele tem que falar muito, seja numa entrevista para um podcast ou em um debate na televisão, a verdade logo aparece.

Foi assim no domingo (16), durante o primeiro debate do segundo turno, na Band, quando ele, mais uma vez, mostrou todo seu preconceito e ódio contra os pobres. 

Ao se referir às visitas que Lula faz a comunidades do Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que ali tem “só traficante”. Esse é o verdadeiro Bolsonaro. Para ele, nordestino é analfabeto e pobre é bandido. 

Ele pensa assim porque odeia o povo brasileiro. E é porque odeia o povo que trata os pobres tão mal, deixando a fome voltar, o preço do gás e da comida disparar e o salário mínimo diminuir.

Mas as verdadeiras pessoas de bem sabem a verdade. “O Brasil possui cerca de 13 mil favelas onde vivem mais de 17 milhões de pessoas. A vida não é nada fácil pra elas. São pessoas dignas, trabalhadores e trabalhadoras que acordam antes de o sol nascer”, diz o senador Paulo Paim (PT-RS).

Nesta segunda-feira (17), Paim publicou no Twitter um vídeo (veja abaixo) em que moradores de favelas respondem Bolsonaro. “Quem pensar dessa forma é completamente sem noção porque a maioria das pessoas que mora na favela é tudo trabalhador”, diz um deles. “Eu sou da favela e não sou bandida”, avisa outra moradora (veja abaixo a reação de outras pessoas à fala de Bolsonaro).

 

Lula: “Eu acredito no povo” 

Mas a primeira resposta a Bolsonaro quem deu foi Lula, ainda no debate: “Eu acredito no povo, por isso fui numa comunidade no Complexo do Alemão. Povo extraordinário, trabalhador. Fizemos uma passeata extraordinária, exuberante, e não tinha bandido na passeata. Tinha mulheres e homens que levantam 5h da manhã para trabalhar”, descreveu Lula. 

“Os bandidos você sabe onde estão”, continuou. “Tinha um vizinho seu que tinha 100 armas dentro de casa. Esse não era da favela do Complexo do Alemão. Achar que os bandidos estão só no lugar dos pobres? Os grandes bandidos estão é no lugar dos ricos. Os pobres são trabalhadores”, acrescentou, depois de dizer que tem orgulho de ser o único candidato com coragem de ir às favelas.

 

Outras manifestações:

 

 

 

 

Da Redação

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