Ao contrário de Bolsonaro, que não tem compromisso e não colocou recursos no Orçamento de 2023 para pagar os R$600, o PT votou a favor do Auxílio
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibiu a campanha de Bolsonaro (PL), de divulgar acusações de que o PT teria votado contra ao Auxílio Brasil. A decisão do ministro Alexandre de Moraes desmascara mais uma mentira de Bolsonaro para tentar esconder seus malfeitos durante a pandemia.
É sabido que foi o PT e a Oposição quem lutou e votou pelo Auxílio Emergencial, pelo aumento de seu valor e pela sua manutenção (veja abaixo). Também foi o PT quem denunciou Bolsonaro por enviar orçamento ao Congresso Nacional sem previsão da continuidade do pagamento do auxílio em 2023.
“Quem está recebendo fique tranquilo. Lula tem palavra. Ao contrário de Bolsonaro, que não tem compromisso e não colocou recursos no Orçamento de 2023 para pagar os R$600. Não fez porque não pretende cumprir”, escreveu a ex-ministra Tereza Campello.
Mas nada como um pouco de memória para desmascarar mentirosos como Bolsonaro. Veja abaixo como ele agiu em relação a esse tema ao longo do tempo e depois responda: é possível confiar em alguém assim?
Veja abaixo quem sempre mentiu e continua mentindo:
Antes de ser presidente
Quando era deputado federal e até durante a campanha de 2018, Bolsonaro sempre falou mal de iniciativas como o Bolsa Família (veja o vídeo abaixo). Chamava o programa de Lula de nomes ofensivos e dizia que ele fazia as pessoas pobres pararem de trabalhar e as mulheres a engravidar para receber o benefício (o que é desmentido por todos os estudos sério já feitos sobre o Bolsa Família).
Março de 2020: propõe auxílio de R$ 200
No mês em que o mundo todo se preparava para a pior pandemia do século, discutindo formas eficazes de proteger as pessoas mais pobres, Bolsonaro se dedicou a desdenhar da Covid-19 e ainda sugeriu, via seu ministro Paulo Guedes, que se pagasse apenas R$ 200 de auxílio emergencial.
Setembro de 2020: reduz o auxílio aprovado pelo Congresso
A oposição no Congresso Nacional não concordou com o valor vergonhoso que Bolsonaro e Guedes sugeriram e aprovou um auxílio emergencial de R$ 600 (e R$ 1.200 para mães chefes de família), para 65 milhões de pessoas.
Esse valor só durou cinco meses. Em setembro, Bolsonaro reduziu o auxílio para R$ 300.
Janeiro de 2021: mesmo sem vacina, Bolsonaro corta o auxílio
Não bastasse ter reduzido o valor, Bolsonaro corta o auxílio emergencial e deixa todos os brasileiros abandonados em janeiro de 2021 antes mesmo de oferecer a vacina contra a Covid-19. Vacina, aliás, que ele sabotou.
Abril de 2021: auxílio finalmente volta, mas para menos gente
Bolsonaro só voltou com o auxílio emergencial três meses depois, o que fez a fome explodir no Brasil. E, quando voltou, foi ainda num valor mais baixo (média de R$ 375) e para menos pessoas: 44 milhões de beneficiários.
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Novembro de 2021: acaba com o auxílio emergencial e o Bolsa Família
Bolsonaro anunciou o fim do auxílio emergencial e do Bolsa Família e criou o Auxílio Brasil, no valor de R$ 400 e para apenas 14,5 milhões de pessoas, abandonado todas as outras. Depois, incluiu mais pessoas, mas, pelo menos, 24 milhões que recebiam o auxílio emergencial nunca mais tiveram ajuda.
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Agosto de 2022: começa a pagar R$ 600, mas só até o fim das eleições
Bolsonaro finalmente sobe o auxílio para R$ 600, mas só garante esse valor até dezembro, porque sua única preocupação é a eleição. E pior: com a inflação nas alturas, R$ 600 hoje valem só o que R$ 411 valiam em 2020. Auxílio de R$ 600 chegou atrasado e é insuficiente.
Fonte: Site PT