Efeito Lula: número de pessoas que deixam de buscar emprego é o menor em 8 anos

Os bons resultados obtidos pelo presidente Lula e sua equipe, entre eles os recordes de pessoas empregadas e menor taxa de desemprego em 10 anos, incluem também o recorde de menor número de trabalhadores desalentados, que são pessoas que desistem de procurar emprego porque não tem esperanças de que irão encontrar.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), evidenciou que muitas dessas pessoas estavam apenas à espera de uma oportunidade para melhorar de vida, o que veio com o governo do presidente Lula e sua obstinação por geração de emprego e renda.

Os dados mostram que esse segmento recuou para 3,3 milhões no segundo trimestre de 2024, o menor contingente em oito anos. Em 2016 esse número foi de 3,2 milhões e, em 2021, alcançou 5,9 milhões de pessoas, segundo o IBGE.

A PNAD identificou ainda que os 3,3 milhões de desalentados registrados de abril a junho de 2024 representaram um recuo de 9,6% (menos 345 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e um total de 11,5% (menos 422 mil pessoas) no ano.

Os desalentados são, de acordo com o IBGE, majoritariamente jovens, mulheres, de cor preta ou parda e com baixa escolaridade, faixa da população agora beneficiada diretamente pelo conjunto de vigorosas políticas públicas retomadas em apenas um ano e meio de governo Lula.

“Não canso de dizer que a sorte só acompanha quem trabalha. O governo Lula tem tomado as medidas certas, criando um ambiente de aquecimento do mercado de trabalho”, postou no X o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado federal Jilmar Tatto (SP). “Em nosso governo não há desalento, tem pessoas com perspectiva de salários mais altos e melhores condições de trabalho”, completou.

Com Lula, resgate da prosperidade econômica

Em entrevista ao programa Análise da Notícia do portal Uol desta quarta-feira (31), o economista e professor André Roncaglia, classificou os números do desemprego como excelentes e lembrou do eixo proposto pelo presidente Lula de fazer o resgate da prosperidade econômica, depois de sete anos de estagnação e de crescimento econômico muito baixo.

“Estamos com mínimas históricas de desalento e isso tudo é resultado de um ambiente macroeconômico muito propício, muito impulsionado pelo gasto do governo, incluindo a restauração tanto do gasto social, incluindo Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada, o gasto previdenciário, os precatórios – a gente não pode esquecer que esse governo antecipou e regularizou o calote dos precatórios deixado pelo governo anterior – e existe também uma reanimação dos investimentos”, analisou

“O cenário agora vai ser uma retomada com base no consumo das famílias e um o apoio do investimento, conforme a taxa de juros continue caindo, se ela voltar a cair nos próximos meses, isso tende ajudar o investimento. Em resumo, o modelo picanha e cerveja é o que a gente está vendo agora, na retomada do consumo das famílias, na retomada da atividade econômica e do emprego”, assinalou.

Desesperança em 2021, ótimas notícias em 2024

Matéria do portal Brasil de Fato (BdF) Pernambuco de 30 de julho de 2021 expôs a tragédia dos quase seis milhões de brasileiros desalentados à época. Os dados do IBGE “ilustram uma face muitas vezes invisível de um Brasil crivado pelo desemprego. O aumento da população nessa condição revela a desesperança que também se expande em meio à crise econômica”, escreveu o site.

Agora, em apenas 18 meses de governo Lula, o Brasil caminha rumo ao pleno emprego. Na próxima semana o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgará estudo que revela que, dos 3,8 milhões de trabalhadores formais que pediram demissão entre novembro de 2023 e abril de 2024, dois terços já estão empregados e 63% ganham mais do que antes. “As pessoas estão pedindo demissão não para ir para casa ou empreender, mas porque têm oportunidade de ganhar mais, conseguir um emprego melhor”, revelou Janaína Feijó, pesquisadora do FGV Ibre. 73% dos entrevistados afirmaram estar felizes com a decisão tomada.

Na última terça-feira (30), o relatório do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) também trouxe ótimas notícias, revelando que foram criadas 201.705 vagas formais no mês de junho, “superando as expectativas” de grande parte da imprensa. No acumulado do ano, já são 1,3 milhão de novos empregos.

Reaquecimento da economia gera sucessão de recordes

Também de acordo com a PNAD o desemprego caiu para 6,9%, o menor em 10 anos, no trimestre encerrado em junho. “O trabalho segue dando resultado, gerando mais empregos para os brasileiros”, comemorou o presidente Lula. Houve recuo de 1 ponto percentual ante o trimestre anterior, quando o desemprego estava em 7,9%.

A população ocupada corresponde a 102 milhões de pessoas, alta de 1,6% na comparação com o primeiro trimestre, novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Quase 3 milhões de pessoas já encontraram emprego em 2024.

O setor privado registra recorde de empregados, 52,2 milhões. Somente em junho foram abertas quase 202 mil novas oportunidades de trabalho, alta de 29,5%. No acumulado do ano até junho, o saldo é de 1,3 milhão de vagas. Nos últimos 12 meses, 1,7 milhão.

Outro recorde da série histórica alcançado por Lula foi a massa de rendimento real habitual, cerca de R$ 323 bilhões, um ganho de 3,5% em relação ao primeiro trimestre, e de 9,2%, na comparação com o mesmo trimestre de 2023.

“O governo Lula está empenhado em gerar emprego, renda, acesso e oportunidade para os brasileiros e brasileiras. Agora só falta o Banco Central se ligar e retomar o processo de redução de juros e parar de sabotar a economia e o desenvolvimento do país”, criticou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann.

Da Redação PT

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