IPCA de junho desacelera para 0,21% e surpreende analistas

As políticas macroeconômicas do governo Lula seguem produzindo efeitos positivos na atividade, como o aumento da renda e do consumo das famílias. E o melhor, com a inflação sob controle, o que tem garantido os carrinhos cheios neste inverno. Nesta quarta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que, em junho, descerrou para 0,21%. O indicador tinha registrado 0,46% em maio.

O resultado veio muito abaixo das estimativas de mercado, cujas projeções apontavam uma variação entre 0,27% e 0,38%, com uma mediana de 0,32%, de acordo com a agência Reuters. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 4,23%, dentro, portanto do teto da meta estabelecida pelo Banco Central de 4,5%.

Os dados foram comemorados pelo senador Humberto Costa, logo após o anúncio do IBGE. “O Lula foi lá foi lá e fez de novo, surpreendeu o mercado. Inflação sob controle, renda subindo, PIB aumentando. É o efeito Lula na economia!”, celebrou Costa, pelo X.

Segundo o IBGE, entre 9 grupos de produtos e serviços avaliados, 7 tiveram avanço em junho. Chama a atenção o segmento de alimentação e bebidas, que recuou de 0,62% em maio para 0,44% em junho. O resultado mostra que os preços nos supermercados podem caminhar para uma acomodação, reduzindo a pressão sobre o índice geral de preços.

A Alimentação fora do domicílio (0,37%) também desacelerou na comparação com maio (0,50%). Os subitens lanche e refeição caíram: de 0,78% para 0,39%, e de 0,36% para 0,34%, respectivamente.

O grupo dos transportes também teve papel preponderante na deflação 0,19% do mês passado, após subir 0,44% em maio. “A gente teve, em maio, alguns feriados, como Corpus Christi. No mês de junho, os preços caíram mesmo. É reflexo da dinâmica de mercado”, destacou o gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida.

Veja o resultado dos grupos do IPCA:

– Alimentação e bebidas: 0,44%;

– Habitação: 0,25%;

– Artigos de residência: 0,19%;

– Vestuário: 0,02%;

– Transportes: -0,19%;

– Saúde e cuidados pessoais: 0,54%;

– Despesas pessoais: 0,29%;

– Educação: 0,06%;

– Comunicação: -0,08%.

Da Redação

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