Somos todos palestinos

Em um mundo dominado pela indiferença e pelo medo, a voz do presidente Lula emerge como um farol de esperança e justiça para o povo palestino. Ao apelar por um cessar-fogo em Gaza e denunciar a política de Israel como um projeto de apagamento do povo palestino, o líder brasileiro faz ecoa o grito contido na garganta de milhões de pessoas que se indignam com o massacre covarde e infundado de crianças, idosos, jovens, homens e mulheres.

As palavras de Lula não apenas representam a posição histórica do Brasil em defesa da causa palestina, mas também se alinham com a opinião majoritária da comunidade internacional. A resolução 181 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 1947, que previa a criação de dois Estados, um judeu e outro árabe, na Palestina, ainda não foi implementada. Desde então, Israel ocupou ilegalmente os territórios palestinos e impôs um regime de apartheid que viola os direitos humanos básicos daquele povo.

A escolha de Lula foi a mais acertada. O presidente brasileiro assumiu uma posição política sobre o genocídio do povo palestino escancarando a desorganização do sistema penal internacional que tem sido permissivo com o Estado de Israel.

O que acontece em Gaza é uma limpeza étnica e a decisão de desumanizar e assassinar o povo palestino é a mesma iniciativa tomada pelo nazismo contra o povo judeu. Alguém ainda tem dúvidas? Lamentavelmente, Lula está certo!

Quem ainda desconhece que o sionismo, movimento que deu origem ao Estado de Israel, se baseou em ideologias colonialistas e expansionistas tuteladas pelos Estados Unidos, resultando na expulsão e desapropriação do povo palestino de suas terras? Ignorar essa realidade histórica significa negar o sofrimento de milhões de pessoas que foram obrigadas a abandonar seus lares e se tornar refugiados em sua própria terra.

A comunidade internacional tem sim a responsabilidade de pressionar Israel para que cumpra as resoluções da ONU e permita a criação de um Estado palestino independente e viável ao lado de um Estado de Israel seguro. A solução de dois Estados é a única maneira de garantir a paz e a justiça para todos os povos da região.

A postura corajosa de Lula em defesa da Palestina deve ser aplaudida e servir de exemplo para outros líderes mundiais. É hora de colocar um fim à ocupação israelense e garantir os direitos inalienáveis do povo palestino à autodeterminação, à liberdade e à justiça.

Somos todos palestinos!

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