Em todo o Brasil, de 28 a 30 de julho, os Comitês Populares de Luta promovem, nos dias anteriores à próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Mutirão Contra os Juros.
O objetivo da mobilização nacional é pressionar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a baixar a taxa básica de juros Selic, hoje em 13,75% ao ano. O Copom se reúne nos próximos dias 1º e 2 de agosto.
As ações são organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais, como Força Sindical, CTB, UGT, CSB, NCST, CSP Conlutas, Intersindical e A Pública, com a participação de outras entidades sindicais, como a Contraf-CUT, além de movimentos populares.
De acordo com o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, que atua na coordenação dos Comitês de Luta dos Bancários, “os bancários estarão no Mutirão, com toda sua força, como sempre, para defender a queda dos juros, pois é isso que Brasil precisa e exige”.
Vinícius ressalta que “a categoria bancária tem uma organização muito bem estruturada em todo o país, com tradição de organização e trabalho conjunto, e vamos engrossar o coro pelos juros baixos já. O presidente do BC precisa atender a essa demanda que é dos trabalhadores e também dos setores produtivos. Se não, deve sair”.
Os juros extorsivos impostos pelo presidente do Banco Central, que é aliado de Bolsonaro e boicota o Brasil, emperram o crescimento do país e a geração de empregos.
Da Redação do PT, com informações da CUT