Nos últimos anos, o Brasil passou por momentos muito difíceis. O golpe e seu consequente governo golpista levaram o país à devastação. Quando pensávamos que iriamos nos recuperar, fomos devastados com a eleição de Bolsonaro. Chegamos ao fundo do poço. Como consequência, os brasileiros sentiram na pele o peso de ter um governo sem compromisso com o povo. Milhares passando fome, sem acesso a itens básicos para a sobrevivência. Alimentos, moradia, saúde, educação, lazer, todos esses serviços com preços nas alturas. Um caos. Sem outra alternativa, o povo brasileiro se endividou. Pior que isso, adoeceu.
A mais recente Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que cerca de 78% das famílias brasileiras estavam endividadas (em atraso ou não).
A análise mostra ainda que, quando observada a inadimplência (dívidas em atraso), o número chega a 29,1 % das famílias do país. Já aqueles que não terão condições de pagar somam 11,6%. O cenário, alinhado à taxa abusiva de juros praticada pelo Banco Central – sob comando de Campos Neto -, ficou quase impossível de ser revertido, tendo em vista que, a cada dia, a dívida cresce mais. Uma verdadeira bola de neve.
E as dívidas são variadas. A liderança fica com os endividamentos bancários e de cartões, com 31,1%. Em seguida, as contas de utilidades (22,1%), financeiras (15,2%), varejistas (11,4%), serviços (10,6%) e telefonia (4,8%). Já os déficits em outras áreas somam 4,8%.
Mas Lula, pensando no bem-estar e na qualidade de vida do brasileiro resolveu mudar essa triste realidade. Neste sentido, no dia 17 de julho, o Governo Federal lançou o Desenrola Brasil, um programa social com o objetivo de limpar o nome dos cerca de 70 milhões de brasileiros endividados. E logo que foi inaugurado, o Desenrola já se firmou como um sucesso.
De acordo com o a Serasa, mais de um milhão de acordos foram fechados entre os dias 17 e 23 de julho. Já de acordo com a Febraban, mais de dois milhões de nomes foram limpos em cinco dias de Desenrola.
E como era de se esperar, pela primeira vez em 2023, a inadimplência caiu. Dados da Serasa Expirian mostram que foram 450 mil pessoas com nome sujo a menos em relação ao mês de maio. E a expectativa é que esses números fiquem ainda menores, quase zerados.
Em entrevista, Lula classificou o Desenrola Brasil como uma revolução extraordinária. “Vai ser excepcional, vamos salvar no mínimo 72% da população que está endividada. E vai permitir que essas pessoas voltem para o mercado de consumo, livres de suas pequenas dívidas. Pobre não gosta de ter dívidas. Pobre gosta de pagar o que deve”, disse.
Mais que tirar do brasileiro o peso da dívida, Lula está dando a oportunidade para o povo poder voltar a sorrir e ter o mesmo poder de comprar que um dia tivemos em governos progressistas. E quando falo em poder de compra, não falo em gastos supérfluos, mas em ter acesso a itens de consumo para suprir necessidades básicas.
Como sempre falo aqui, são novos tempos. Tempos de sorrir, de ser feliz.