Por Julimar Roberto, Comerciário e presidente da Contracs-CUT.
Em mais uma demonstração de que o Brasil voltou ao mundo, nesta semana, Lula viajou à China ─ um importante parceiro comercial ─ para avançar na construção de uma política internacional robusta que traga desenvolvimento ao nosso país.
Na viagem, o presidente levou consigo representantes do governo ─ como de praxe ─, deputados, governadores, senadores e empresários. Mas, além desses grupos, viajou também ao seu lado o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, que integrou a comitiva representando a maior central sindical da América Latina.
A ideia de levar representantes da classe trabalhadora foi mostrar aos futuros parceiros que o Brasil tem sindicatos fortes, e que qualquer acordo firmado deve levar em consideração as legislações trabalhistas e ambientais brasileiras.
A execução de uma política externa estratégica fez falta, tanto para o Brasil como para o mundo. Em 2016, com Temer na presidência, após o golpe contra Dilma, as lideranças internacionais ficaram receosas de firmar parceiras com um país que foi capaz de destituir do poder uma presidenta legitimamente eleita pelo povo. Já com Bolsonaro, motivos para se distanciar não faltaram, e o maior de todos foi sua figura repulsiva, que repeliu quase todos os parceiros estrangeiros.
Mas, com Lula, é diferente. Prova disso é que mesmo antes de ser eleito, quando apenas existia a expectativa da sua vitória, ele já era sondando por lideranças mundiais para discutir assuntos diversos e possíveis acordos bilaterais. Não é à toa que Lula é, hoje, o presidente mais requisitado do mundo.
Desde que tomou posse, Lula já encontrou líderes argentinos, do Uruguai e dos Estados Unidos. Além disso, participou de reunião com representantes europeus que vieram ao país em janeiro.
E é importante destacar que Lula não apenas conduziu o Brasil de volta ao mundo, como também leva consigo, por onde quer que passe, uma mensagem clara de valorização ao povo brasileiro e à classe trabalhadora. Todos os seus discursos tem como ponto de partida o bem-estar e o respeito às famílias brasileiras. E foi essa mesma aspiração que serviu como propulsora da sua disputa pela República. É como se, com ações, dissesse “não há porque fazer política sem o devido reconhecimento àqueles que constroem o país”.
O Brasil voltou e ressurgiu sendo conduzido por um líder que veio do povo e com ele anda de mãos dadas.
O Brasil está de volta e ostenta o povo como protagonista!