No retorno aos bons tempos e de combate a inúmeros retrocessos, o governo Lula registra recorde dos últimos 15 anos no resgate a vítimas de trabalho escravo no Brasil. Somente no primeiro trimestre do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo menos 918 vítimas foram resgatadas do trabalho forçado, análogo à escravidão.
As operações em todas as regiões do país foram realizadas, entre janeiro e 20 de março deste ano, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em parceria com outras instituições como o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal, a Defensoria Pública da União.
De acordo com auditores do MTE, os estados do Goiás e Rio Grande do Sul foram encontrados o maior volume de trabalhadores em situação de trabalho escravo.
Em Goiás, 365 pessoas foram resgatadas, sendo mais da metade resgatadas em lavouras e usinas de cana-de-açúcar nos municípios de Itumbiara, Edéia e Cachoeira Dourada.
Cobrança de aluguel de barracos usados como alojamentos, o não fornecimento de alimentação e a cobrança pelo uso de ferramentas de trabalho estão entre as irregularidades constatadas pela fiscalização do governo Lula.
No Rio Grande do Sul, durante a safra da uva, 207 do total de 293 pessoas resgatadas no estado foram encontradas em situações degradantes de trabalho no município de Bento Gonçalves.
O ex-senador Paulo Rocha (PT/PA), que sempre atuou no combate aos retrocessos e na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, comemora a retomada na atuação prioritária contra o trabalho forçado.
“Trabalho escravo é crime”
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), senador Paulo Paim (PT/RS), destaca a importância de regulamentar a Emenda Constitucional 81 de 2014, via Projeto de Lei 5970 de 2019, que prevê a expropriação das propriedades rurais e urbanas, onde forem localizadas a exploração de trabalho escravo.
Da Redação do PT, com informações do G1