Fiz o L e faria de novo!

Lula assinou decreto que criou o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial e reabriu o diálogo com movimentos sociais

Faz o L. Essa é uma expressão que foi muito usada durante a campanha eleitoral para expressar apoio ao então candidato ─ e hoje presidente ─ Lula.  Vai votar em Lula? Faz o L! Tanto fizemos, que vencemos. Entretanto, após sua vitória, a frase passou a ser usada por adversários como forma de crítica a algumas decisões do governo, que recentemente completou um mês. Mas o que eles tentam reprovar, nós aplaudimos.

Em pouco mais de um mês de governo, pode-se afirmar, sem medo de errar, que Lula fez mais pelo Brasil do que Bolsonaro em quatro anos inteiros de mandato ─ tanto em quantidade quanto em qualidade. Foram diversas ações, que, juntas, pouco a pouco, estão trazendo nossa nação de volta aos eixos.

Como ação inicial e inédita, no dia da sua posse, Lula convidou representantes do povo brasileiro para subir a rampa ao seu lado, um sinal de que aquele mesmo povo ali representado seria parte do seu governo, o que de fato pode ser notado a cada nova medida tomada pelo presidente.

No mesmo dia, foi retomado o Fundo da Amazônia, importante mecanismo criado em 2008 para a redução da destruição do meio ambiente no país. Dois dias depois, o Ministério do Clima e Meio Ambiente da Noruega desbloqueou cerca de R$ 3 bilhões que nos havia doado. O valor tinha sido bloqueado após uma série de políticas antiambientais implementadas por Bolsonaro.

Dando sequência ao governo popular, Lula retirou a Petrobras, os Correios e mais outras seis estatais da lista de privatizações, uma promessa de campanha. Essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, essas empresas sofriam constantes ameaças por parte da gestão bolsonarista e podiam ser entregues ao mercado privado a qualquer momento. Um golaço de Lula no que diz respeito ao fortalecimento do Estado.

Outro feito extraordinário do nosso presidente foi em relação à valorização da cultura. Negligenciadas pelo governo Bolsonaro, as manifestações culturais chegaram a ter seu ministério próprio extinto. Mas Lula, sabendo que uma cultura valorizada é sinônimo de País desenvolvido, recriou a pasta. E o melhor de tudo, trouxe Margareth Menezes como ministra.

A educação também não ficou atrás. Compreendendo que o reconhecimento do ensino passa, antes, pela valorização dos seus profissionais, o governo Lula anunciou que o novo piso do magistério foi reajustado em 15% e passou a ser de R$ 4.420,55.

A abertura do Palácio do Planalto para a classe trabalhadora também deve ser destacada nesse primeiro mês. Por anos, fomos escorraçados dos espaços e das decisões de poder. Mas Lula mudou isso! No dia 18 de janeiro, representantes de diversas categorias participaram de atividade no Planalto para debater o salário mínimo e o fortalecimento das entidades sindicais, principais instrumentos de luta dos trabalhadores. De lá, saímos com a certeza de que somos parte do governo que elegemos.

Além disso, dias depois, Lula assinou decreto que criou o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial e reabriu o diálogo com movimentos sociais, abandonados nos últimos anos. Isso, sem contar as medidas econômicas que têm tirado o Brasil do arrocho.

Essas são apenas algumas das ações que marcaram o primeiro mês de gestão do nosso presidente. Foram pouco mais de 30 dias de governo, mas com iniciativas que valem por anos.

Eu fiz o L pra isso!

Fiz e faria de novo, sem hesitar, pois sei que “fazer o L” é fazer o Brasil feliz de novo!

Por* Julimar Roberto, comerciário e presidentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo de Comércio e Serviços da CUT (Contracs-CUT)

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