Classe trabalhadora reivindica impeachment de Ibaneis após atos terroristas em Brasília

Os comerciários e comerciárias da capital federal engrossaram os protestos em frente ao Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), na tarde desta segunda-feira (9). Ao som de palavras de ordem e tambores, os manifestantes reivindicaram a manutenção do Estado Democrático de Direito e o imediato impeachment do governador Ibaneis Rocha, já afastado do cargo pelo período de 90 dias por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Junto à manifestação no Buriti, outras iniciativas estão previstas no decorrer da semana em todo o país para sustentar o regime democrático. O calendário de ações foi construído de forma conjunta pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Comerciários do Distrito Federal, demais entidades sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

A secretária geral do Sindicom-DF, Geralda Godinho, ressaltou que a postura conivente e maleável de Ibaneis, frente a terrível onda de atentados que aconteceram em Brasília, o desqualifica para gerir o Distrito Federal.

“Nós estamos na capital do país e não no quintal da casa de Ibaneis, onde ele recebe os amigos e permite que esses façam o que bem entender. O DF é o berço dos Três Poderes e precisa de um governante que atue dentro dos princípios democráticos aos quais foi eleito para defender. Ibaneis foi complacente com os atos terroristas, a polícia militar foi omissa e o secretário de Segurança Pública se fez de desentendido frente a uma tragédia que já vinha sendo anunciada desde quando uma vigília foi montada no QG do Exército”, disse a dirigente.

Geralda também reforçou que a classe trabalhadora precisa assumir o protagonismo de defender a Democracia.

“Não se trata apenas da defesa de um partido político. É algo muito maior. Trata-se de proteger a escolha soberana do povo brasileiro que, em sua maioria, elegeu Lula através do voto direto. Portanto, nossa luta é pelo respeito à soberania popular, garantida na Constituição Federal e alicerçada no no princípio da liberdade”, finalizou.

Fonte: Sindicom-DF

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