Índice de contas atrasadas também aumentou e registra o maior percentual desde 2010, aponta a CNC
A situação financeira dos brasileiros e brasileiras piora a cada dia que passa. Com a economia desestabilizada, ao contrário do que Bolsonaro defende na tentativa de enganar o povo, o número de endividamento cresceu e atinge 79% das famílias brasileiras.
Além do crescimento no número de dívidas, aumentou também o índice de inadimplentes, com 29,6%, que representa o maior da série histórica desde 2010. Os dados são de uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A alta de devedores foi de 1 ponto percentual em agosto ante julho, enquanto, em um ano, o avanço foi de 6,1 pontos.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da CNC, considera as dívidas no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
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Com Bolsonaro, a carestia no país atinge tanto famílias com rendimentos de até 10 salários mínimos quanto as de maior renda. Mas, ainda assim, os que recebem menos estão mais inadimplentes e, consequentemente, endividados.
Conforme a Peic, famílias com renda de até 10 salários mínimos apresentaram aceleração de endividamento em agosto 1,1 ponto percentual e de famílias com maior renda, de 0,9 ponto.
Alta na inadimplência
No mês de julho, 63 milhões de brasileiros e brasileiras não conseguiram pagar suas contas e entraram para a lista de inadimplentes negativados.
No mês de agosto, houve uma segunda alta de contas atrasadas, mesmo com a injeção extra de renda às famílias, como os saques do FGTS e antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS.