Foi no Senai, nos anos 1960, que Lula aprendeu o ofício de torneiro mecânico. Até hoje, o ex-presidente é obcecado em gerar empregos. Assista
Hoje faltam exatamente 60 dias para a o começo da maior revolução pacífica da história desse país. O momento de optar pela alegria, a verdade e a democracia para todas e todos. E, já que faltam 60 dias para as eleições, lembramos momentos especiais de Luiz Inácio Lula da Silva na década de 1960. Memórias que explicam, e muito, sua luta e trajetória política.
Desde que dona Lindu migrou para São Paulo com os filhos em uma viagem de pau de arara que durou 13 dias e 13 noites, o ex-presidente teve vários empregos. Foi vendedor de laranja, de amendoim e de tapioca, e também engraxate, telefonista e office boy. Aos 15 anos, Lula foi admitido no curso de torneiro mecânico do Senai, uma alegria que ele leva até hoje.
O Senai foi a melhor coisa que aconteceu. Eu fui o primeiro filho da minha mãe a ganhar mais que o salário mínimo, o primeiro a ter uma casa, o primeiro a ter um carro, o primeiro a ter uma televisão, o primeiro a ter uma geladeira. Tudo por conta dessa profissão. Acho que foi a primeira vez que eu tive contato com a cidadania.
Lula
A independência que Lula ganhou graças à profissão de torneiro mecânico marcaria uma de suas maiores obsessões até hoje: gerar emprego. “Quando a gente tem um emprego e ganha um salário que dá para levar comida para a nossa casa, que dá para cuidar do nosso filho, que tem seguridade social, carteira assinada, previdência social, parece que a gente está no céu. Agora, quando a gente está desempregado e fica, como eu fiquei, um ano e meio desempregado, e tem irmão e irmã desempregado, a vida vira uma desgraça, um sofrimento”, explicou há alguns meses.
É porque sentiu na pele a alegria que é receber um salário digno e viver com alegria que Lula governou sempre tendo em mente proporcionar às pessoas a possibilidade de realizar sonhos, de conseguir a casa própria, de poder mandar os filhos para a escola e de deitar a cabeça em um travesseiro sem se angustiar com o amanhã. Isso tudo foi realidade nos governos de Dilma Rousseff e Lula. Entre 2003 e 2015 foram gerados 22 milhões de postos de formais de emprego, com carteira assinada. A Era lula chegou ao fim com taxa de desemprego de 5,7% (quando ele assumiu, era de 11,2%). O índice de desemprego caiu 45% nos oito anos de seu governo.
Emprego é coisa extraordinária para manutenção do país harmônico. Emprego para mim é obsessão. Vamos fazer uma revolução silenciosa para gerar emprego envolvendo toda a sociedade brasileira.
Na contagem regressiva para a maior revolução pacífica da nossa história, a equipe Lula elencou alguns discursos históricos do ex-presidente década a década, de sua história no sindicalismo na década de 70 à campanha à Presidência na década de 1980. Lembrar desses momentos é nosso combustível para seguir em frente porque o Brasil tem, sim, jeito!
Fonte: Lula.com.br